Dispositivos de Armazenamento - CD

Definição

Os leitores de Cd’s usam LED lasers, que são compactos e baratos, para ler os dados contidos em relevo na superfície do disco.
O díodo de laser é montado num braço móvel que se movimenta radialmente pela superfície enquanto o disco roda. Isto permite que o feixe laser percorra as saliências de forma precisa.
Um espelho semi-reflector permite que a luz reflectida passe para um detector de fotões. Quando o feixe incide numa saliência, muito ouço é reflectido. As mudanças no padrão da luz detectado são convertidas para zeros e uns que são depois descodificados para o que o computador lê.
Ao contrário dos discos laser, os CD’s usam uma técnica digital em que as saliências indicam se o bit de dados a ser lido é 0 ou 1. Além disso os discos laser tanto podem ser VAC (Velocidade Angular Constante) ou VLC (Velocidade Linear Constante), mas todos os CD’s usam VLC. Isto significa que o tamanho das saliências não varia do interior para o exterior do disco, mas a velocidade angular varia.


Para gravação

CD-R - O CD-R permite a gravação de dados. Este pode ser utilizado para cópias de segurança de um disco rígido, de documentos ou para compilações de música. A capacidade standard é de 650 MB (74 minutos). A informação gravada não pode ser apagada. Um CD-R pode ser gravado de diversos modos: disco de uma vez - a informação é gravada numa só vez (em uma sessão) e "fecha" o CD não permitindo mais gravações; pista de uma vez - as pistas podem ser gravadas individualmente mas só pode ser lido após a gravação da última pista e posterior "fecho" do CD-R; multissessão - o CD-R pode ser gravado em várias sessões permitindo a sua leitura mesmo antes do "fecho" do CD.


CD-RW - O CD-RW permite, à semelhança do CD-R, a gravação de dados e possui muitas das características do CD-R. No entanto, um disco compacto regravável pode ser apagado permitindo a sua reutilização. A capacidade standard é de 650 MB (74 min.). A gravação poder ser feita da mesma forma que um CD-R ou através da cópia directa de ficheiros para o CD-RW, como se de um disco ou disquete se tratasse (gravação por pacotes).

Mini-CD - Os mini-CD são designados por esse nome devido ao seu tamanho (8 cm de diâmetro em vez dos 12 cm dos CD). Os mini-CD têm 180 MB de capacidade de gravação (mini-CD-R e mini-CD-RW).


- Áudio

CD-Digital Audio – CD indicado para a gravação de áudio de alta qualidade. Na época em que surgiu, era usado o formato analógico em discos de vinil e fitas magnéticas, o que revolucionou a gravação de áudio desse tempo. Os sinais analógicos de música, ao serem gravados no CD eram directamente convertidos em sinais digitais.

CD–Text – É um formato no qual pode ser gravado texto e áudio. Normalmente consiste em armazenar informação relacionada com os títulos e os intérpretes das músicas. As unidades de leitura CD-DA não suportam este formato, no entanto, têm a possibilidade de ler o áudio ignorando o texto.

Enhanced Music CD – Este formato permite ao utilizador gravar as pistas de áudio no início do CD, no entanto, os dados terão que ficar no fim. Tal como no CD-Text, as unidades de leitura CD-DA apenas lêem o áudio, ignorando todos os dados além deste.

Super Audio CD – Neste formato é possível a gravação de áudio numa qualidade superior, além disso, também a quantidade de informação aumentou em relação aos outros CD’s.



- Vídeo e Dados

CD-ROM XA – Este, que foi criado em 1988, permite a intercalação de dados de áudio, texto e imagem neste disco. Os leitores deste formato podem ser utilizados como periféricos do computador.

Photo CD – O Photo CD é um suporte alternativo à gravação de fotografias, tornando possível o seu armazenamento no formato digital em discos CD-R. Estes CD’s, além de serem lidos em unidades Photo CD, poderão também ser visualizados em televisão ou em unidades de CD-ROM ou CD-ROM XA no monitor do computador.

Video CD – Criado em 1993, permite armazenar filmes reproduzíveis em computador. A sua capacidade é de 74 minutos de áudio e vídeo digital, utilizando a conversão MPEG-1.

Super Video CD – É o sucessor do Vídeo CD com o objectivo de aumentar a sua capacidade, sendo a sua conversão em MPEG-2.

CD Multissessão – Este tipo de CD tem a possibilidade de albergar a mesma quantidade de informação dos CD-R, mas com a particularidade de permitir a gravação de dados mais do que uma só vez, contrariamente ao CD-R.


Fonte:

- http://recursoshardware.blogspot.com/

Dispositivos de Armazenamento

Os dispositivos de armazenamento são objectos que nos permitem guardar dados, de uma forma permanente ou semipermanente.

Estes podem ser classificados em:


Magnéticos (discos rígidos,bandas magnéticas);

Semicondutores (cartões de memória, pen drives);

Ópticos (Os dispositivos de armazenamento ópticos são dispositivos em que a leitura e a gravação dos dados são realizadas por processos ópticos, ou seja, através da utilização da tecnologia laser CD (Compact Disk)).




Fonte:

http://esagapib12ano.blogspot.com/

Recursos necessários

Existe um conjunto de recursos de hardware, software e suportes de armazenamento de informação que podem contribuir, de acordo com as suas características e capacidades para um acréscimo da sua qualidade. Em relação ao hardware, existem dispositivos de entrada (input), de saída (output) e de entrada/ saída (input/output).




Fonte:


http://marisaribasd.blogspot.com/2009/10/codificacao.html

Representação Digital

Sinal analógico é um tipo de sinal contínuo que varia em função do tempo. Um velocímetro analógico de ponteiros, um termómetro analógico de mercúrio, uma balança analógica de molas, é exemplo de sinais lidos de forma directa sem passar por qualquer descodificação complexa, pois as variáveis são observadas directamente. Para entender o termo analógico, é útil contrastá-lo com o termo digital.
Na electrónica digital, a informação é convertida para bits, enquanto que na electrónica analógica a informação é tratada sem essa conversão.
Sendo assim, entre zero e o valor máximo, o sinal analógico passa por todos os valores intermediários possíveis (infinitos), enquanto o sinal digital só pode assumir um número pré-determindado (finito) de valores.






O sinal digital é uma sequência de valores codificados em formato binário, dependentes do tempo ou do espaço, que resulta da transformação de um sinal analógico. No entanto, ao contrário dos sinais analógicos, os sinais digitais são discretos em amplitude e discretos no espaço. Isto significa que um sinal digital só é definido para determinados instantes de tempo, e o conjunto de valores que podem assumir é finito.


Processo de digitalização
Os computadores apenas lidam com sequências de dígitos binários ou bits e, na maior parte dos casos, os computadores não recebem informação na forma digital (sequências binárias) mas sim na forma analógica. Portanto, é óbvio que existe um processo que transforme essa informação na forma analógica em digital. Este processo designa-se por digitalização. Por definição, a digitalização é o processo que permite obter, através da transformação do sinal analógico em sinal digital, essas sequências binárias. A imagem apresentada mostra de uma forma simples e sintética, o aspecto do sinal analógico, e o aspecto do sinal digital, após o processo da digitalização.






A digitalização, ou conversão A/D, pode ser efectuada de várias maneiras. A técnica PCM (Pulse Code Modulation), é a mais comum e processa-se em duas fases:

• Amostragem;

Amostragem consiste na retenção de um conjunto de um número de valores discretos a partir da gama contínua de valores assumidos pelo sinal analógico. Os valores analógicos devem ser capturados a intervalos de tempo e/ou de espaços regulares.
Uma outra forma de exprimir a taxa de amostragem é indicando a frequência com que se amostra o sinal, ou seja, o número de vezes por segundo que se retém uma amostra do sinal.
A imagem representa de uma forma básica o aspecto do gráfico de um sinal amostrado e quantificado.



• Quantificação;

A quantificação é o processo pelo qual o sinal amostrado é convertido num outro sinal: o sinal quantificado. Este novo sinal assume apenas um determinado número de valores, pelo que a quantificação também se designa por discretização de valores ou da amplitude. O sinal quantificado já pode ser codificado em binário, ou seja já vai permitir a execução do processo final da digitalização: a codificação.


A codificação consiste na associação de um grupo de dígitos binários, designados por palavras de código ou simplesmente código, a cada um dos valores quantificados. Este processo gera uma sequência de códigos binários, designada por sinal digital, e que corresponde ao sinal analógico original.
Uma forma de codificar um sinal é converter de decimal para binário o valor de cada nível de quantificação. Outra das formas de codificação consiste em associar um código binário a cada um dos níveis de quantificação e, portanto, a cada valor do sinal quantificado, tal como se ilustra na seguinte figura.
Temos aqui quatro níveis de quantificação, pelo que é possível, por exemplo, associar o código binário 00 ao nível N1, o código 01 ao nível N2, o código 10 no nível N3 e o código 11 ao nível N4, tal como se mostra na figura. O sinal codificado resultante corresponde ao sinal digital e obtém-se juntando todos os códigos pela ordem de ocorrência das amostras quantificadas: 1111100011101111110101.





Conversão decimal-binário



Divide-se sucessivamente o número decimal pela base 2, sendo o número binário obtido pelos restos das divisões.


Fontes:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinal_anal%C3%B3gico
http://marco.uminho.pt/disciplinas/TELEMEDIA/Telemedia2006_Digitalizacao.pdf
http://www.qsl.net/py4zbz/teoria/digitaliz.htm
http://aib-tec.blogspot.com/

Modos de Divulgação

Modos de divulgação
Online

– Disponibilidade de uso imediato dos conteúdos multimédia, através da utilização de uma rede informática local ou de um conjunto de redes.

Offline
– É efectuada através de suportes de armazenamento, na maioria das vezes do tipo digital. Os suportes mais utilizados são do tipo óptico, CD e DVD.





Multimédia Linear:
- O utilizador não tem qualquer tipo de controlo no desenrolar do processo.
- Exemplo: Televisão tradicional

Multimédia Não-linear: - É a passagem de conteúdos multimédia em que o utilizador interage com o desenrolar da acção.
- Exemplo: Televisão digital

Produtos multimédia baseados em páginas
- Desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional do tipo espacial.
- Exemplos: revistas, livros, jornais.

- Em produtos multimédia, os utilizadores podem consultar as suas páginas utilizando as hiperligações existentes entre elas.
- Exemplo de ferramentas para produção:

– Texto – Microsoft Word;
– Gráficos vectoriais – Macromedia Freehand;
– Imagens bitmap – Adobe Photoshop.

Produtos multimédia baseados no tempo
- Desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional assente no tempo.
- Exemplos: filmes, animação.

Exemplo de ferramentas para produção:
Áudio digital – Audacity
Animação – Macromedia Flash;
Vídeo – Microsoft Windows Movie Maker



Fonte:

http://www.dcc.fc.up.pt/~sssousa/ensino/0910/API/Multimedia.pdf

Tipos de Media

Dos sistemas e aplicações multimédia, fazem parte os seguintes tipos de média:

•Texto;
•Gráficos;
•Imagens, também designadas por mapas de bits (imagens bitmap);
•Vídeo (imagens em movimento);
•Animação (gráficos em movimento);
•Áudio (som);



Texto:

No que diz respeito ao texto digital, podem adoptar-se diversos formatos, como Plain Text (texto simples criado pelos editores de texto, e que não possibilita fontes ou estilos diferentes, apenas permite a escrita dos caracteres. Ex.: Bloco de Notas), Rich Text (texto rico criado por processadores de texto, que oferece diferentes fontes, cores, estilos, etc. Ex.: WordPad) e Hyper Text (texto com ligações a outros documentos. Ex.: Word).

Imagens Vs. Gráficos:

•Analogia: As imagens estão para os gráficos, nos documentos multimédia, assim como as fotografias estão para os desenhos nos documentos convencionais;
Gráficos – informação vectorial (pontos, rectas, circunferências, quadrados, etc.); Usados em logótipos, ícones, etc.
•Imagens – são mapas de bits; os mapas são dados por uma determinada largura e altura em pontos (resolução);

Vídeo digital:

Este pode obter-se de várias formas:
•Recorrendo a câmaras digitais;
•Recorrendo a câmaras de vídeo analógicas, televisão, etc;

Digitalização

•Produzido directamente no computador recorrendo a técnicas designadas de rendering de animação;
Ex: cinema de animação por computador (Shrek, Nemo, Ice Age, etc;)

Sintetização





Animação digital:

•As sequências de animação digital distinguem-se do vídeo digital sobretudo pela sua representação;
•Na animação digital existe informação sobre o deslocamento ou deformação de objectos gráficos;
•O vídeo digital consiste apenas em sequências de imagens bitmaps;


Áudio digital:

•Pode ser obtido por digitalização do áudio analógico;
•Produzido no computador (sintetizado)
•Por exemplo através de teclados MIDI e aplicações de produção musical ou sintetizadores;
•Existe ainda a possibilidade de compor música, com sons digitalizados isoladamente através de aplicações samplers, e depois montados em sequenciadores;


Classificação dos Tipos de Media:

Quanto à sua natureza espaço-temporal:
– Estática: não se altera com o tempo (texto, imagens).
– Dinâmica: depende do tempo (animação, vídeo, áudio).

Quanto à sua origem:
– Capturada: informação obtida do mundo real.
– Sintetizada: informação produzida no computador.


Media estáticos, discretos ou espaciais:

•Só têm a dimensão espacial e não a temporal; o tempo não faz parte da semântica;
•Elementos de informação independentes do tempo;
•Podem variar no que diz respeito à sua dimensão no espaço, por exemplo a dimensão;


Media dinâmicos:

•Duas dimensões: temporal e espacial;
•Exigem reprodução contínua ao longo do tempo;
•Elementos de informação dependentes do tempo, isto é, quando a ordem dos elementos é alterada, também o significado se altera – o tempo faz parte da sua semântica;

Fontes:
http://www.dcc.fc.up.pt/~sssousa/ensino/0910/API/Multimedia.pdf
http://marco.uminho.pt/disciplinas/TELEMEDIA/Telemedia2006_IntroducaoTecnologias Multimedia.pdf

O que é multimédia?



Multimédia é algo que se executa através de um computador e que tem como ponto fundamental a ligação de pelo menos um tipo de média estática, ou seja um texto, uma fotografia ou um gráfico, com um tipo de média dinâmica, um vídeo, um elemento áudio ou de animação. Assim, multimédia é um termo que se relaciona a tecnologias com suporte digital para criar, manipular, armazenar e pesquisar certos conteúdos. Estes conteúdos, por norma, estabelecem uma conexão com um computador pessoal que inclui suportes para grandes volumes de dados, os discos ópticos como os CDs e DVD’s, circunscreve também o uso de determinados arquivos digitais para a criação de apresentações empresariais. Na multimédia pretende-se que haja um trabalho a nível sensorial (visão, audição e tacto).

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Multim%C3%A9dia

About this blog

Somos duas alunas de Aplicações Informáticas B e estamos a desenvolver um projecto sobre multimédia! Esperamos que gostem do nosso trabalho!